Foto: Nelma Oliveira (Arquivo Pessoal)/
Amigos e familiares do operador de máquinas Juares Oliveira, 51 anos, morto após ter sido espancado depois de uma discussão em um baile, em Restinga Sêca, realizaram uma passeata, no sábado, pedindo justiça no caso. Por volta das 17h, cerca de 60 pessoas saíram da frente do CTG Os Vaqueiros, na Rua Ernesto Friedrich, onde o crime aconteceu, e saíram em caminhada até a Igreja Sagrado Coração de Jesus, onde foi realizada uma homenagem e uma missa.
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Com camisetas e cartazes, familiares e amigos leram uma mensagem pedindo justiça. A família diz que Juares não gostava de briga e acredita que tenha sido agredido por engano.
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Juares ficou internado por 12 dias no Hospital Universitário de Santa Maria (Husm), em estado grave, e morreu no dia 24 de agosto. O caso aconteceu em frente ao CTG Os Vaqueanos. A versão da família é que o irmão de Juares, de 40 anos, estaria discutindo com uma pessoa e, ao tentar apartar a briga, teria sido atacado por três homens.
Os suspeitos foram indiciados, no dia 27 de setembro, por lesão corporal grave seguida de morte.
- A família pede que a justiça seja feita e que os culpados sejam processados por homicídio doloso, e não por lesão corporal grave - afirma a advogada da família, Márcia Pereira.
Juares Oliveira era divorciado, tinha nove filhos e era operador de máquinas na prefeitura de Restinga Sêca.
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